O RISCO DE QUEDA EM PACIENTES COM ALZHEIMER OU PARKINSON

A dificuldade de se movimentar, mesmo em curtas caminhadas, é uma das consequências do Alzheimer e do Parkinson. Diante disso, o risco de quedas passa a ser uma preocupação de familiares e cuidadores e esta preocupação é válida uma vez que uma queda para um idoso pode se tornar extremamente perigosa, acarretando fraturas e outras complicações, o que muitas vezes motiva a adoção de posturas restritivas.

Para prevenir quedas é fundamental ter um cuidador de idosos!


É muito comum que os familiares “proíbam” o idoso de andar em alguns locais da casa ou, ainda, que vá ao banheiro sozinho durante a noite. Manter a autonomia da pessoa com Alzheimer ou Parkinson é importante, pois as restrições causadas pelo medo acabam por tirar a independência da pessoa, deixando-o isolado e dependente.


A fim de manter a independência do idoso, o ideal é garantir um ambiente seguro em que ele possa caminhar e mover-se normalmente, sozinho ou acompanhado. A adaptação do ambiente com a colocação de corrimões, pisos antiderrapantes, retirada de tapetes e barras de segurança em banheiros podem garantir mais segurança ao dia-a-dia do idoso.


Outra situação a ser considerada é a de que o idoso geralmente acredita que é capaz de realizar as atividades que era acostumado a fazer quando jovem. As pessoas com Alzheimer ou Parkinson também se consideram capazes de certos atos que na verdade, já não podem mais realizar. É importante conversar e falar com ele sobre essas limitações, sobre o que é preciso evitar e quais os cuidados necessários que ele precisa tomar, estando sempre presente para garantir a segurança do familiar.


Caso a pessoa com Alzheimer ou Parkinson tenha dificuldades para caminhar, o uso de bengalas e andadores é imperativo. Caso haja resistência do idoso quanto a usar estes dispositivos, deve-se insistir no uso, pois podem evitar muitas quedas e preservar a saúde.


A atenção a estas situações e os cuidados sugeridos pode garantir mais segurança à pessoa com Alzheimer ou Parkinson e, principalmente, não permitir que fique parada e tenha maior qualidade de vida.

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